Para os que acreditam, o Natal é, acima de tudo, pureza e simplicidade. E amor. E fé.
Quando eu era pequena, era com a Missa do Galo que se iniciavam os festejos. Agora, já há muitos anos, substitui-se a meia-noite pelo meio-dia. Mas a missa continua a ser imprescindível; e o Natal não faria para mim grande sentido sem aquele momento tão puramente espiritual. É que, apesar de muito diferente de antes, o meu Natal ainda é todo "Menino Jesus." E emociono-me sempre: com o recolhimento e os cânticos, com os sinos e a exultação, e com todo o ritual.
Hoje, enquanto ouvia as palavras do Padre Feytor Pinto, ou escutava a igreja cheia de gente a cantar em coro "Noite Feliz", pensava que num mundo tão cheio de dificuldade, desencanto, desalento e sofrimento, determo-nos diante do presépio, deixarmo-nos tocar e comover com a sua lição de humildade e acreditar que esta luz dá sentido à nossa vida e nos permite vivê-la com mais esperança e alegria é, de facto, um verdadeiro mistério da fé.
O Natal é, devia ser, «todo "Menino Jesus."»
ResponderEliminarO Natal é, devia ser, pureza e simplicidade.
O que temos, em boa verdade? Consumismo, cinismo - se fôr necessário explico esta do cinismo.
Não convém generalizar mas, com as excepções que se saúdam, isto anda tudo do avesso.
Beijinho, Isabel.
Temos sempre um pouco de tudo, António. Na verdade, a essência do Natal desvirtuou-se muito, mas cada um o vive à sua maneira. E o que importa é sermos felizes. De todas as maneiras que houver...
EliminarBeijinho
Também fui criada a valorizar o Menino Jesus no Natal, já que fui educada na religião católica com todos os pergaminhos. Hoje em dia é uma caldeirada sem sentido. Da minha porta para dentro tento cultivar os meus descendentes quase com os mesmos valores, mas nem todos são possíveis...os tempos mudaram...Espero que tenha tido um bom Natal!...
ResponderEliminarFoi óptimo, sim, Madalena, como costuma ser. Com as pessoas que me estão mais próximas. E isso já é tão bom...
EliminarPassei a segui-la,depois de a ter descoberto num texto sobre a Capela do Rato.Também eu fui assídua,há 30 e tal anos ,nesse local,quase mágico,com o Padre Resina.
ResponderEliminarIdentifico-me bastante com a sua escrita,por ser clara,de leitura agradável,sucinta quanto baste, harmoniosa e sobretudo,polida.
Boas festas e um Novo Ano em paz e alegria.
Pode até ser que alguma vez nos tenhamos cruzado na Capela do Rato.
EliminarMuito obrigada pelas suas palavras. Volte quando quiser que será sempre bem-vinda.
Um Novo Ano muito bom também para si.