Todos os dias guardam segredos e os dias de chuva também podem ser dias felizes: basta uns braços que nos agarrem e apertem contra o peito, um toque de pele, uma mão a deslizar pelo cabelo, corpo fora, uns olhos para nos perdermos, ou um riso familiar... E é tão bom, então, deixar-se ir na doce suavidade de um beijo que se prolonga, no corpo a estourar de desejo, na paz que vem depois do amor; e entregar-se ao prazer assim, embalados pelo ruído manso da chuva, apaziguando tristezas e dúvidas de corações descompassados e corpos em sobressalto, no aconchego de um abraço que se eterniza, que não importa sequer quanto demora, porque nele cabe tudo o que se esconde e se revela apenas olhos nos olhos, o que está para lá das palavras e não precisa de ser dito, o que não exige mais do que sorrisos e silêncios sublimes, nos instantes perfeitos em que é possível deter o tempo, demorar o presente, e só ser.
Este post vem mesmo a propósito para justificar o meu comentário anterior :-)
ResponderEliminarOs dias de chuva ( desde que não tenhamos de levar com ela...) podem ser muito agradáveis.
Sem dúvida. Como dizia o outro: "Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol"...
EliminarHá quem goste de amar à chuva. Eu gosto.
ResponderEliminarInspira, de forma sublime.
Beijinho, Isabel.
Todas as horas são boas e cada uma tem o seu encanto...
EliminarBeijinho também para si, António.
Estas "imagens animadas" que vai buscar são giríssimas!
ResponderEliminarEu também lhes acho piada :)
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