Para quem vai a uma qualquer superfície comercial (género Corte Inglês) não vê crise nenhuma. Anda tudo louco, num desenfreado consumo como se não houvesse amanhã. Basta ver as filas para as caixas ou para os embrulhos. Não tenho pachorra para esse Natal.
O Natal, para mim, é muito mais "Adeste Fidélis", porque esta canção devolve-me o tempo da minha adolescência e a Missa do Galo na Capela do Rato, onde esta canção nunca faltava. E cada vez que a ouço, relembro a magia e o encantamento que eram quase emoção com que entoávamos em coro "Natum videte regem angelorum" sem saber exactamente o que significavam essas palavras. E isso tornava-as ainda mais poéticas. Lembranças. O Natal também é isso: sempre igual e sempre diferente, memória e novidade.
Em boa verdade, mais do que nos outros, neste ano vamos haver dois tristes Natais: o da "Popota" - consumista, individualista, artificial - e o outro, o do sofrimento e o do desalento. Ao menos que este último seja mais gregário, solidário e mais... quente para todos. Por mim, será o de sempre: família e mais chegados, na comunhão da harmonia e dos afectos.
A "comunhão da harmonia e dos afectos" é também para mim a melhor parte do Natal. O resto (a parte da "Popota" é uma canseira e passa-me cada vez mais ao lado.) desvirtua completamente o espírito da época, que é muito mais união e intimidade que outra coisa qualquer. Ou deveria ser... O meu Natal é mais ou menos como o seu. E enquanto puder ser "o de sempre" será muito bom sinal.
Já se sente o aroma natalício, Isabel, mesmo que a crise tenha, porque tem, alguma força em sentido contrário.
ResponderEliminarCarreras e Pavarotti. Uma palavra: maravilhoso!
Beijinho e bom domingo.
Para quem vai a uma qualquer superfície comercial (género Corte Inglês) não vê crise nenhuma. Anda tudo louco, num desenfreado consumo como se não houvesse amanhã. Basta ver as filas para as caixas ou para os embrulhos. Não tenho pachorra para esse Natal.
EliminarO Natal, para mim, é muito mais "Adeste Fidélis", porque esta canção devolve-me o tempo da minha adolescência e a Missa do Galo na Capela do Rato, onde esta canção nunca faltava. E cada vez que a ouço, relembro a magia e o encantamento que eram quase emoção com que entoávamos em coro "Natum videte regem angelorum" sem saber exactamente o que significavam essas palavras. E isso tornava-as ainda mais poéticas. Lembranças. O Natal também é isso: sempre igual e sempre diferente, memória e novidade.
Beijinho para si também.
E, por falar em Dezembro, mais um Natal...
ResponderEliminarEm boa verdade, mais do que nos outros, neste ano vamos haver dois tristes Natais: o da "Popota" - consumista, individualista, artificial - e o outro, o do sofrimento e o do desalento. Ao menos que este último seja mais gregário, solidário e mais... quente para todos. Por mim, será o de sempre: família e mais chegados, na comunhão da harmonia e dos afectos.
Beijinho :)
"vamos haver": isto está bonito, está...
EliminarAcontece aos melhores, Paulo...
EliminarE já tínhamos combinado que, entre nós, não é para dar importância a estas "minudências" :P
A "comunhão da harmonia e dos afectos" é também para mim a melhor parte do Natal. O resto (a parte da "Popota" é uma canseira e passa-me cada vez mais ao lado.) desvirtua completamente o espírito da época, que é muito mais união e intimidade que outra coisa qualquer. Ou deveria ser... O meu Natal é mais ou menos como o seu. E enquanto puder ser "o de sempre" será muito bom sinal.
EliminarBeijinho :)