O melhor do Rocío é o que não se pode contar: são os risos e as emoções à solta, os olhares cúmplices e os abraços apertados, os corações subitamente mais perto uns dos outros. É o sentido da festa, as memórias de outras vezes e de outras pessoas, e o que só sabe quem por lá passou.
Depois de três dias naquele lugar especial que é como um mundo à parte, diferente de tudo, longe das crises, da política e das conversas de todos os dias, é tempo de regresso.
Volta-se sempre diferente, revigorado, com os olhos a brilhar e o coração cheio, com muitas recordações que se guardam para sempre, e mil e uma histórias para juntar às lembranças de tantas outras romarias já vividas.
Agora, arrumam-se os fatos nos armários, limpa-se o pó das botas, guardam-se as flores as medalhas enquanto se sonha já com o próximo ano, ou com outro ano, quando num outro Rocío tudo volte a ser o mesmo e completamente diferente, quando se possa de novo voltar a cantarle a la Virgen con fe, con un olé!...
Mas por agora venham as sardinhas e os manjericos, que está aí o Santo António ...Porque esta é a semana de Lisboa, de outras festas e outras realidades...
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