domingo, 24 de janeiro de 2016

Conversa de circunstância


Confesso a minha inabilidade para a chamada "conversa de circunstância", o que já me fez passar por situações que vão do mais caricato ao mais constrangedor. Ainda assim,  quando não sei bem o que dizer, prefiro calar-me. Mas o que parece à partida uma vantagem tem como contrapartida que quem não me conhece bem me tome frequentemente por antipática, ou convencida. O que vale é que já cheguei àquela fase fantástica em que a opinião alheia conta pouco, quase nada...

2 comentários:

  1. Também não tenho grande vocação para "conversa sobre o tempo". Ainda assim há alturas em que temos de ser simpaticos, nem que seja porque "pode vir a dar jeito". A realidade é que não vivemos isolados. Quando não se tem grande coisa a dizer o melhor é tentar "passar a bola" para o outro lado, fazendo perguntas sobre a outr pessoa pessoa e ouvi-la de forma interessada. A maioria das pessoas gosta que se mostre interesse por elas (de certeza que a nossa amiga Isabel também gosta) e sempre se preenche o tempo vazio até "o elevador chegar ao nosso piso".

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    1. É óbvio, Sérgio, que há circunstâncias em que não se pode escapar à "conversa de circunstância", nem que seja por uma questão de delicadeza/educação.
      Quanto a gostar que mostrem interesse por mim, sim gosto, mas apenas quando é um interesse genuíno e não meramente circunstancial ou, pior ainda, mera "cusquice". E dá para perceber muito bem as diferenças...

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