terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Joy


Há em Jennifer Lawrence um magnetismo qualquer, misto de talento, força e sedução, que reduz a quase nada todos os que a rodeiam. É mais ou menos o que se passa no último filme de David O. Russel, em que interpreta Joy Magano e o seu percurso de criança excessivamente criativa a empreendedora de sucesso, passando por toda a espécie de dificuldades desde o ponto de partida ao ponto de chegada. Baseado numa história verídica, é este final feliz que faz com que o filme seja frequentemente designado como "um conto de Cinderela dos tempos modernos".
E, no entanto, se exceptuarmos Jennifer Lawrence, o filme é apenas mediano, apesar de ser assinalável o restante elenco, que inclui nomes tão sonantes como Bradley Cooper, Robert de Niro, ou Isabella Rossellini, aqui relegados para um segundíssimo plano e com personagens muito pouco consistentes, uma espécie de caricaturas. Há depois, também, quanto a mim, um problema de ritmo. A história pormenoriza excessivamente o longo calvário da personagem principal, arrasta-o até um pouco, para depois acelerar de súbito no final, quando a vida lhe começa a correr melhor.
Enfim, será um filme a ver pela interpretação de Jennifer Lawrence, mas que, na verdade, não me convenceu inteiramente.

2 comentários:

  1. Sim, tem razão nas sua análises. Depois, aquela esfregona não me convenceu numa boa limpeza (risos) Sim, sim como é que pode um chão ficar bem limpo apenas numa única esfrega sem a lavar num balde em intervalos ? hahahahha. De qualquer forma o filme prendeu-me a atenção ...

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    1. Esperava um pouco melhor, mas por Jennifer Lawrence, apenas por ela, vale a pena ser visto...

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