Há em Jennifer Lawrence um magnetismo qualquer, misto de talento, força e sedução, que reduz a quase nada todos os que a rodeiam. É mais ou menos o que se passa no último filme de David O. Russel, em que interpreta Joy Magano e o seu percurso de criança excessivamente criativa a empreendedora de sucesso, passando por toda a espécie de dificuldades desde o ponto de partida ao ponto de chegada. Baseado numa história verídica, é este final feliz que faz com que o filme seja frequentemente designado como "um conto de Cinderela dos tempos modernos".
E, no entanto, se exceptuarmos Jennifer Lawrence, o filme é apenas mediano, apesar de ser assinalável o restante elenco, que inclui nomes tão sonantes como Bradley Cooper, Robert de Niro, ou Isabella Rossellini, aqui relegados para um segundíssimo plano e com personagens muito pouco consistentes, uma espécie de caricaturas. Há depois, também, quanto a mim, um problema de ritmo. A história pormenoriza excessivamente o longo calvário da personagem principal, arrasta-o até um pouco, para depois acelerar de súbito no final, quando a vida lhe começa a correr melhor.
Enfim, será um filme a ver pela interpretação de Jennifer Lawrence, mas que, na verdade, não me convenceu inteiramente.
Sim, tem razão nas sua análises. Depois, aquela esfregona não me convenceu numa boa limpeza (risos) Sim, sim como é que pode um chão ficar bem limpo apenas numa única esfrega sem a lavar num balde em intervalos ? hahahahha. De qualquer forma o filme prendeu-me a atenção ...
ResponderEliminarEsperava um pouco melhor, mas por Jennifer Lawrence, apenas por ela, vale a pena ser visto...
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