Às vezes preciso de sair da rotina, de ficar a sós comigo e de reencontrar o equilíbrio e a tranquilidade no silêncio quieto de um dia inteiramente meu.
Gosto da sensação de liberdade de, a meio da semana, enquanto toda a gente trabalha e a cidade mantém o seu ritmo apressado, parar. E então, sem horários, sem obrigações, sem destino certo, com tempo, poder deliciar-me com coisas tão banais como saborear um santini; ou entregar-me vagarosamente a outros pequenos prazeres: observar com calma o que me rodeia, caminhar sem rumo por esta cidade a que me liga um amor desmedido e inesgotável, demorar-me ao sol junto ao rio e, embalada pela brisa suave da tarde, deixar os olhos encher-se de luz, presos na imensa beleza das águas mansas e brilhantes. Fazer o que me apetece, sem limites de tempo nem de espaço, o pensamento entregue aos mais loucos devaneios e os sentidos totalmente despertos.
Foi o que fiz ontem, num dia luminoso de Inverno, com um sol morno a antecipar a Primavera. E foi bom.
São dias assim que me fazem sentir que a vida é linda e vale a pena, que me pacificam o corpo e alma e me devolvem a força e a vontade de retomar o quotidiano, preenchido de mil e uma ocupações e muito mais barulhento.
Afinal, é preciso tão pouco para me sentir feliz...
E temos fotógrafa! :)
ResponderEliminarTudo o que sai de uma série de vissicitudes quotidianas, sabe sempre muito bem.
Bjs
Completamente, Paulo!...
EliminarQuanto à fotografia, a anos luz de distância das suas, mas pronto.Faz-se o que se pode ;)
Beijinho :)