quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Canções da minha vida (III)


Se tivesse que escolher uma canção que me definisse, talvez fosse esta.
E, apesar da agitação que têm sido os últimos dias, encontrei hoje no blogue da Helena um texto que ma fez lembrar. Diz isto:
 
Quantas vezes não tenho assistido à tolerância com que se encaram as atitudes dos que são tomados por frágeis e à manifesta intolerância que é usada nos julgamentos daqueles que são considerados como sendo fortes? (...)
Fui sempre considerada uma mulher forte, vá lá saber-se porquê. Calculo que o epíteto se terá ficado a dever à circunstância de eu não ser pessoa de grandes queixumes e de tentar, quase sempre, dar a volta ao que me corre menos bem.
(...) não terão também os fortes direito aos seus momentos de fraqueza e à benevolência que se tem para com os mais fracos?

No fundo, as pessoas consideradas fortes têm as mesmas fraquezas das outras e no canto mais secreto de si conhecem-nas com detalhe e com rigor. Mas tentam minimizá-las e sobrepor-lhes o que pode ser o lado melhor de todas as circunstâncias, adoptando a expressão "fazer das fraquezas força" como lema implícita ou explicitamente assumido. Mais ou menos isto, digo eu...

Sem comentários:

Enviar um comentário