Dizem que os dias têm todos vinte e quatro horas, mas essa é uma verdade em que não é fácil acreditar. Porque quando os vivemos são todos diferentes, e enquanto uns passam depressa demais, há outros que parecem nunca mais acabar.
Mas até no fim dos dias mais compridos, quando o cansaço ou o desânimo vão tomando conta do que sobra de nós, pode sempre haver o que nos resgata e nos devolve a beleza do mundo, através de qualquer um dos nossos sentidos, de todos misturados, ou na mais pura ausência, quando tudo é só silêncio apaziguador.
(Fotografia de Paulo Abreu e Lima)
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