Sou pouco dada às tecnologias, digo-o e repito vezes sem conta. Reconheço-lhes o lado prático, a rapidez e os seus múltiplos benefícios. Não sou muito entendida no assunto, sei apenas o essencial para aquilo em que preciso delas, com muitos "disparates" pelo meio, alguns quase hilariantes.
E depois, adoro escrever à mão, compro o jornal todos os dias, só leio livros em versão papel. No entanto, quando as tecnologias me "falham" fico num inexplicável desnorteio, como se faltasse alguma coisa fundamental.
Foi o que aconteceu há dois dias, quando o computador novo resolveu "passar-se" e tive de ficar vinte e quatro horas sem ele. Na verdade, nem cheguei a perceber exactamente o que se passou, vírus ou avaria técnica, pouco me importa. Alegro-me de o ter aqui outra vez, como se não se tivesse passado nada.
É o que acontece também quando se me avaria a televisão (o que é raro, graças a Deus!); nesse caso, então, é ainda mais ridículo. É que vejo muita pouca coisa, quase nada. Mas gosto de a ter ali, nem que seja desligada, ou sem som, como acontece na maior parte das vezes...
Na verdade, tenho que reconhecer que sou muito mais dependente desta tralha toda do que gosto de admitir (não seremos todos?) e de vez em quando ocorrem estes episódios, que parecem mesmo "ironia(s) do destino".
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