quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

O filme de que se fala

 
Leitora diária do DN e amante de cinema, sigo com curiosidade e interesse a(s) crítica(s) de João Lopes, embora possa ou não concordar com ela(s). Merece(m)-me, no entanto, a consideração que sempre costumo ter por quem acho que sabe do que fala.
Hoje, o texto era sobre a estreia mais noticiada dos últimos tempos. E dizia isto, que gostei de ler: 
 
Na próxima semana vai estrear um filme admirável de Paul Thomas Anderson, Vício Intrínseco, que numa cena de cinco austeros minutos consegue retratar um acto sexual de perturbante e intensa crueza que as duas longas horas de As Cinquenta Sombras de Grey não sabem sequer imitar. Em todo o caso, na arena mediática não acontecerá nada que se possa parecer com a agitação pueril que agora atravessamos. Isto significa apenas que o marketing passou a normalizar os nossos espaços de discussão e pensamento. E não se trata de demonizar As Cinquenta Sombras de Grey; apenas de lembrar que, cinematograficamente, o sexo é uma velha desculpa para a falta de ideias.

Não tenho qualquer intenção de ver este filme, da mesma maneira que não tive paciência nem vontade de ler o livro que lhe dá origem. Porque há muitíssimos outros com muito mais qualidade e, mesmo de entre esses, não consigo ver e/ou ler tantos como gostaria.
E não é apenas por "ser do contra", ou para não ir na onda algo voyeurista que me parece explicar os mais de sessenta mil bilhetes vendidos para um filme que se sabe à partida estar mais perto da mediocridade que de outra coisa qualquer.
Já quando foi a moda de Dan Brown também não li o Código Da Vinci, nem vi o filme.
É que tenho coisas mais interessantes para ver e fazer; e não gosto de perder tempo com "porcarias".

2 comentários:

  1. É assim mesmo Isabel ! O tempo é escasso, tem que ser aproveitado da melhor maneira e, por isso, também não quero ir ver essas "porcarias"...
    Beijinho :)

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    1. E há tantas maneiras tão boas de se aproveitar o tempo, não é?
      Mesmo falando apenas de cinema, há muitos filmes por aí que serão de certeza bem melhores (e também não deve ser preciso muito...) ;)

      Beijinho

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