Mesmo quem se julga mais ou menos forte e positivo e tem pudor das suas fragilidades pode às vezes, por qualquer coisa de nada, abater-se e soçobrar. Por que não há-de então chorar desalmadamente, sem culpa nem justificação, até pelo que parece não ser assim tão importante?
Mas depois há também a felicidade de um sorriso ou de um abraço, uma palavra ou um gesto, que podem mudar tudo. Ou apenas o luxo de preencher os dias com o que se quiser, de deixar que as horas passem vagarosas, de encostar-se calado e quieto numa varanda qualquer diante do rio ou do mar, demorar o olhar naquela imensidão cintilante e deixar-se levar no encanto de um prazer antigo e sempre renovado, enchendo os olhos de luz e de azul. E sentir então que tudo volta ao seu lugar. E ser feliz com coisas banais, na certeza de que a vida é boa e bonita e, no fundo, muito menos sinuosa do que costumamos acreditar.
Mas depois há também a felicidade de um sorriso ou de um abraço, uma palavra ou um gesto, que podem mudar tudo. Ou apenas o luxo de preencher os dias com o que se quiser, de deixar que as horas passem vagarosas, de encostar-se calado e quieto numa varanda qualquer diante do rio ou do mar, demorar o olhar naquela imensidão cintilante e deixar-se levar no encanto de um prazer antigo e sempre renovado, enchendo os olhos de luz e de azul. E sentir então que tudo volta ao seu lugar. E ser feliz com coisas banais, na certeza de que a vida é boa e bonita e, no fundo, muito menos sinuosa do que costumamos acreditar.
Olá, nem sempre comento o que escreve mas este texto hoje parece que foi escrito para mim.
ResponderEliminarBem Haja!
Eu é que agradeço, Helena. E fico feliz que o que eu escrevo tenha esse eco nos outros. Em silêncio, ou não, é bom também saber que há quem esteja desse lado.
EliminarUm beijinho