Louane Emera é o nome artistico de Anne Peichert, a estrela do momento. Com apenas dezoito anos, esta jovem francesa nascida no norte do país - em Hénin-Beaumont, Pas de Calais, - recebeu a 20 de Fevereiro, na quadragésima edição do prémio máximo do cinema francês, o César da Actriz Revelação, pelo seu papel em La Famille Bélier.
Mas foi a participação no programa The Voice, em 2013, que lhe mudou vida. Depois disso, lançou um álbum, Chambre 12, em Março deste ano, que já vendeu 400 mil exemplares.
Cantar foi sempre a sua paixão. Com doze anos participara num outro concurso de talentos - L'école des stars -, com uma impressionante interpretação de ne me quitte pas, sobretudo tendo em conta a idade que tinha então.
O cinema, ao contrário, surgiu quase por acaso, através de um convite do realizador Éric Lartigau que, impressionado com a sua voz, a quis para protagonista do filme, ainda que fosse totalmente inexperiente em representação. Parece que foi uma boa aposta. Ainda não vi o filme, mas estou muito curiosa, até porque todos os comentários a dão como uma promessa do cinema e da canção.
E, no entanto, a vida de Louane Emera não deverá ter sido sempre fácil. É a quinta de seis irmãos que têm entre trinta e dezasseis anos, e que já não têm pai nem mãe. O pai morreu primeiro, em 2013, e a mãe cerca de um ano depois, em 2014, após longa doença. Curiosamente, a mãe de Louane era portuguesa. Por isso diz: Parfois j'en ai marre. Et quand ça ne va vraiment pas je vais au Portugal. J'ai de la famille là-bas.
Do que tenho lido e ouvido, a autenticidade de Louane, para além de uma voz de excepção, límpida e arrebatadora, é o que há nela de mais tocante. Je suis une fille comme les autres, disse numa entrevista. Ou: "a minha vida é que mudou. Eu continuo a ser a mesma".
Há em Louane Emera qualquer coisa que me lembra a Sara Tavares: têm ambas o mesmo tipo de começo e histórias pessoais complicadas, o que explica talvez uma certa candura e serenidade diante da vida, e um modo lúcido e humilde de ser, apesar do reconhecimento público.
Vamos ver como evolui...
Cantar foi sempre a sua paixão. Com doze anos participara num outro concurso de talentos - L'école des stars -, com uma impressionante interpretação de ne me quitte pas, sobretudo tendo em conta a idade que tinha então.
O cinema, ao contrário, surgiu quase por acaso, através de um convite do realizador Éric Lartigau que, impressionado com a sua voz, a quis para protagonista do filme, ainda que fosse totalmente inexperiente em representação. Parece que foi uma boa aposta. Ainda não vi o filme, mas estou muito curiosa, até porque todos os comentários a dão como uma promessa do cinema e da canção.
E, no entanto, a vida de Louane Emera não deverá ter sido sempre fácil. É a quinta de seis irmãos que têm entre trinta e dezasseis anos, e que já não têm pai nem mãe. O pai morreu primeiro, em 2013, e a mãe cerca de um ano depois, em 2014, após longa doença. Curiosamente, a mãe de Louane era portuguesa. Por isso diz: Parfois j'en ai marre. Et quand ça ne va vraiment pas je vais au Portugal. J'ai de la famille là-bas.
Do que tenho lido e ouvido, a autenticidade de Louane, para além de uma voz de excepção, límpida e arrebatadora, é o que há nela de mais tocante. Je suis une fille comme les autres, disse numa entrevista. Ou: "a minha vida é que mudou. Eu continuo a ser a mesma".
Há em Louane Emera qualquer coisa que me lembra a Sara Tavares: têm ambas o mesmo tipo de começo e histórias pessoais complicadas, o que explica talvez uma certa candura e serenidade diante da vida, e um modo lúcido e humilde de ser, apesar do reconhecimento público.
Vamos ver como evolui...
Adoro as músicas dela
ResponderEliminarTambém eu, Tim. E a voz...
EliminarOntem assisti o filme onde ela é a personagem principal. Até então não a conhecia, mas agora estou encantada com a ternura presente na voz dela!
ResponderEliminarA voz é magnífica, sim, mas o filme é fraquinho.
EliminarConheci a Louane através do filme A Família Belier, que é um filme comovente, engraçado, mostra de uma forma linda o amor e a união da família e a Louane tem uma voz maravilhosa, seu álbum Chambre 12 é excepcional.
ResponderEliminarTambém gosto da voz de Louane. O filme é "poucochinho"...
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