Hoje é o dia Mundial da Música. Quem me conhece sabe que não sou de efemérides, mas quanto à música posso fazer uma excepção. Porque ela me é fundamental. Todos os dias e nas mais diversas circunstâncias. E, entre as poucas coisas que lamento, não ter aprendido música a sério, é uma delas.
Mas, felizmente, há quem o faça por mim, certamente bem mais e melhor do que eu o faria, se fosse o caso.
Por isso, hoje, felicito e agradeço a todos os músicos que têm contribuído para encher de música a minha vida, e assim ser mais feliz.
À cabeça da lista, Luís Represas e João Gil, cuja música me acompanha quase desde sempre e que são, para mim, não apenas músicos, mas também amigos.
Hoje, o João Gil escreveu isto no Facebook, que me parece significativo:
Assinalo este dia mundial da Música com uma canção que compus num dia de Primavera com as janelas abertas ao silvado das andorinhas no bater da folhagem dos choupos numa rua de Lisboa.
Mas, felizmente, há quem o faça por mim, certamente bem mais e melhor do que eu o faria, se fosse o caso.
Por isso, hoje, felicito e agradeço a todos os músicos que têm contribuído para encher de música a minha vida, e assim ser mais feliz.
À cabeça da lista, Luís Represas e João Gil, cuja música me acompanha quase desde sempre e que são, para mim, não apenas músicos, mas também amigos.
Hoje, o João Gil escreveu isto no Facebook, que me parece significativo:
Assinalo este dia mundial da Música com uma canção que compus num dia de Primavera com as janelas abertas ao silvado das andorinhas no bater da folhagem dos choupos numa rua de Lisboa.
Abri o livro de poesia de Florbela Espanca naquela página que há tempos tinha marcado com um pedaço de papel, por ter achado engraçado uma auto-citação.
Acreditem, entrei em loop e em transe porque escutava e reproduzia a música que saía das palavras.
Nós os autores , que muitas vezes somos tidos como uns seres esquisitos, afinal é coisa simples, basta estar disponível e ouvir o que as palavras têm para dizer e servir de corrente dessa transmissão, transformando-as em som.
Escolhi a versão original, apesar das inúmeras versões fantásticas, porque o Luís marcou o " território " com a sua alma.
Escolhi a versão original, apesar das inúmeras versões fantásticas, porque o Luís marcou o " território " com a sua alma.
Letra: Florbela Espanca
Música: João Gil
Intérprete: Trovante
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhas de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dize-lo cantando a toda a gente!
Mas, além deles, muitos outros. A música francesa, a música brasileira e o flamenco, em diversos momentos e por diferentes razões, também ocuparam e ocupam um lugar de destaque na minha história. Aqui ficam alguns exemplos:
Citando não sei quem: A arte existe para que a realidade não nos destrua"
ResponderEliminarÉ bem verdade! A música dá aquele colorido especial às nossas vidas...
Beijinhos, Isabel.
É verdade. Ela está associada, na verdade, a todos os momentos, bons e maus da nossa vida. Há quem diga que, para cada momento, há sempre uma canção. E eu também acho que é mais ou menos isso.
EliminarBeijinho, Madalena.