Dois anos e meio depois de ter vindo aqui parar, sinto-me ainda uma principiante. Ainda há muita coisa que desconheço neste mundo simultaneamente diverso e aliciante, que me atrai e assusta em doses quase iguais, tal e qual como o início de um amor, ou o limiar de um caminho novo.
Nos últimos dias, dois blogs que gostava de acompanhar anunciaram o seu fim. E eu, que não sou dada a despedidas, não posso deixar de sentir uma certa tristeza. Ou pelo menos de ficar com pena, nem que seja de um ponto de vista estritamente egoísta.
Um amigo dizia-me, também por estes dias, que a blogosfera tem vindo a decair; tendo a concordar, embora perceba que tudo tem um tempo. Ou que o cansaço, a falta de tempo, a simples necessidade de parar e fazer diferente, ou seja o que for, nos leve a querer desistir. Mesmo que seja uma desistência temporária.
Por mim, apesar de algumas contrariedades sem importância - que só aquilo que tem verdadeiramente valor para nós pode afectar-nos deveras - têm sido, até agora, muito mais as coisas boas do que as menos boas. E por isso, porque por enquanto estou aqui bem, vou-me mantendo por cá.
(Um exemplo: as fantásticas descobertas que fiz, como estas fotografias que encontrei mais ou menos por acaso e que não me canso de olhar. Quando vi esta pela primeira vez, lembrei-me logo de uma canção de que gosto muito. E de tantas outras coisas em que fico entretida, a pensar...)
(Fotografia de Paulo Abreu e Lima)
Sem comentários:
Enviar um comentário