segunda-feira, 25 de junho de 2018

Só nós sabemos


Há, na vida, os que passam e os que chegam, se instalam e ficam para sempre; que nos percebem e aceitam a nossa alma sinuosa e inquieta, que nos acompanham e apoiam; que são porto de abrigo, mão, colo e abraço, nossa força, amparo, consolo do coração.
No fundo, para quê complicar, encontrar uma etiqueta, dar um nome ao que não precisa dele, se o mais bonito de tudo é esta certeza linda e boa de, com tudo o que já vivemos e o que ainda nos falta ter, irmos sempre contando um com o outro seja para o que for...

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Lisboa cheira a cocó


Ter um cãozinho de estimação tornou-se definitivamente uma moda. E tratar os cães como se fossem pessoas, outra. Nada contra, a não ser quando isso incomoda. E incomoda muitas vezes. Porque os donos dos cães não têm a mínima noção de coisa nenhuma, o que significa largar os cães e deixá-los correr à solta na praia, ladrando e passando por cima de quem está a apanhar sol tranquilamente, por exemplo, ou encher os passeios de cocós que a esmagadora maioria não recolhe. E agir como se tudo isso fosse um direito. Deles, dos seus animaizinhos, ou de ambos. E ai de quem diz alguma coisa... Ainda se sujeita a ser insultado, no mínimo. 
No meu bairro, de cada vez que saio à rua, cruzo-me com pelo menos cinco pessoas que passeiam os seus bobis, sujando os passeios de chichis e cocós de todos os tamanhos, o que implica muito cuidado para ver onde se põe os pés, para além do cheiro insuportável, que vai empestando a cidade de forma quase generalizada.
Nas grandes cidades da Europa a que dizemos pertencer não se assiste a isto, o que é mais uma prova da nossa boçalidade, atraso e falta do mais básico civismo.
Se querem ter cãezinhos eu acho muito bem, mas deixem-nos fazer os cocós lá em casa, arranjem um penico ou qualquer outra coisa, mas parem de encher de m... as ruas, as praças, os jardins e as praias, que são de toda a gente.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Day off


Era disto que precisava agora. O bom tempo, enfim, sem ser preciso grandes calores, que uma Primavera amena já me basta para ser feliz; mas com sol, já agora. E uma dia de solidão e silêncio, com o mar por perto, longe dos afazeres do quotidiano. Está para breve, espero...
E depois ir retomando as velhas paixões de sempre: o cinema, a escrita, os livros, as visitas às "minhas" cidades...