segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Um sedutor


O último filme que vi tem o sugestivo título de Juliet Naked ("Juliet nua")  e não é nada do que o título poderia fazer supor. O que me levou a vê-lo foi ter no seu elenco um actor de que gosto muito, apesar de nunca conseguir pronunciar o seu nome: Ethan Hawke. É, na minha opinião, um daqueles casos sérios de talento e versatilidade, para além de haver qualquer coisa nos seus olhos que me seduz, mistura perfeita de malandro e de menino bom. É o protagonista da trilogia (Before Sunrise, Before Sunset, Before Midnight) que faz parte dos "filmes da minha vida". Por isso, vejo qualquer filme em que participe, mesmo correndo o risco de achar depois que não valeu a pena.
Mas voltou a não ser o caso, desta vez. Juliet Naked, uma co-produção britânica e americana, realizada por Jesse Peretz  numa adaptação do romance homónimo de Nick Hornby, não é um grande filme. E, no entanto, é uma agradável surpresa. Trata de relações entre as pessoas, como eu gosto. De ligações que se arrastam no tempo só porque sim. De desencanto e de esperança. De ilusão e recomeço. Não se trata pois de sexo, nem de nudez, mas antes da complexidade das relações humanas e de como vamos guiando as nossas vidas.
Ethan Hawke, com o seu brilhantismo discreto, e também Rose Byrne com quem contracena, contribuem em grande medida para dar às personagens uma vertente humana credível e tocante.
Vale a pena ver!...

1 comentário:

  1. Isabel muito obrigado pela sugestão, embora ir ao cinema sózinho, nunca me agradou, nem agrada, apesar de ter sido em tempos um cinéfilo de ver 2 e mesmo 3 filmes por dia !

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