terça-feira, 14 de julho de 2020

Vive la France!


É um país que me apaixona, um dos meus amores da vida toda. Pela língua, antes de mais, pela cultura, pelas cidades, pela organização e pelo requinte, por essa mistura de "ordre, beauté, luxe, calme et volupté" de que falava Baudelaire noutro contexto (L'invitation au voyage) e que o tornam um país único, familiar e diferente, em simultâneo.
Não sei explicar: há nas ruas, praças e jardins de todas as cidades francesas, na arquitectura dos edifícios, na tranquilidade quieta e silenciosa das águas dos rios e fontes, um não sei quê, uma alma própria, que me seduz e me faz sentir  bem. Por isso digo às vezes, mais ou menos a brincar, que se acreditasse na reencarnação teria a certeza de ter sido francesa noutra vida.
E depois, tem Paris, que é para mim a mais bonita cidade do mundo, cheia de luz e de vida, sempre em inovação e em festa permanentes, grandiosa, romântica e fascinante como nenhuma outra.
Em França celebra-se hoje a festa nacional, em circunstâncias específicas decorrentes do tempo estranho que nos foi dado viver, por causa da pandemia.
Por isso, para já, não posso fazer mais do que esperar poder um dia voltar aos lugares que conheço e de que gosto tanto (Paris, Nice, Strasbourg, por exemplo) e conhecer outros onde ainda não estive, mas que possam, também, encantar-me sem conseguir resistir-lhes.

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