terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Bem me parecia...


Não será por acaso que aquela velha máxima do "deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer" sempre me pareceu um tremendo disparate. 
Sempre fui de dormir muito (ainda sou!), mas também de me deitar tarde. Mesmo nos velhos tempos do "recolher obrigatório" lá em casa, em que tínhamos de ir para a cama às nove e meia e nada nem ninguém podia alterar essa regra, eu e a minha irmã conseguíamos encontrar mil e uma maneiras de nos manter acordadas para lá do que nos era permitido e usávamos a nossa imaginação a engendrar os mais criativos planos de fazer da noite uma aventura à medida da nossa ingenuidade infantil.
Hoje, continuo a ir madrugada fora facilmente, e nos dias em que tenho que me levantar cedo - que são quase todos - acabo por dormir um pouco menos do que preciso. E por me "vingar" aos fins de semana, tentando recuperar o sono perdido. E nas férias, também!
Mas, pelos vistos, agora está tudo explicado...

4 comentários:

  1. (risos) Minha mãe costumava dizer-me que eu fazia da noite o dia...Não fui criada com televisão e só a tive aos 19 anos. De modo que lia e muito. O vicio era tal que a alta hora da noite, para não verem a luz electrifica por baixo da porta do meu quarto, usava uma lanterna a pilhas apontada para as páginas do livro.Era cá umas manobras... Ainda hoje raramente me deito antes da meia-noite e não tenho problemas com insónias. Beijinhos.

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    1. A minha mãe é que usava esse estratagema da lanterna para ler na cama, quando era miúda. Eu e a minha irmã líamos muito, mas não na cama.
      Também preciso de dormir imenso, mas deito-me sempre tarde. Por isso gosto tanto de sestinhas...

      Beijinhos

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  2. "Mas, pelos vistos, agora está tudo explicado..." Realmente não a conheço e só posso avaliar a partir do que escreve...
    Não será a última frase do post presunção, auto-elogio?

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    1. Dalma:
      As interpretações, ou "avaliações" que se fazem do que escrevo ultrapassam-me, embora sobre elas possa também tirar as minhas conclusões.

      Assim, se quer entender a minha frase como "presunção", é consigo.
      De facto, há poucas coisas que abomine mais que a falsa modéstia e eu sei com total clareza qual e quanta é a minha inteligência. (com muitas provas dadas...)

      O post tem, quanto a mim, um óbvio tom irónico.
      Mas só o entende quem quer (ou quem pode...)

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