terça-feira, 29 de agosto de 2017

Hampstead, ou mais um filme da treta


O Verão, já se sabe, é de uma enorme pobreza quanto a filmes  em cartaz. Mas a imagem de Diane Keaton está para mim ainda de tal maneira colada às boas memórias de "Annie Hall" e de "Manhattan", que achei que mesmo assim valia a pena correr o risco de ir ver "Hampstead", mesmo se o título em português "Nunca é tarde para amar" indiciava já a temática demasiado batida do amor em idade avançada.
A história, baseada num caso verídico, como vem sendo hábito ultimamente, é mais do que previsível: a "tia" infeliz que se encanta com um "bom selvagem" com direito a um cheirinho de ecologia e defesa da vida "em contacto da natureza", para terminar no mais alto estilo do "felizes para sempre."
Enfim, nem Diane Keaton e Brendan Gleeson chegam para salvar o filme, que nunca nos consegue tocar verdadeiramente sob nenhum ponto de vista, e que é francamente muito "poucochinho".
E enquanto se espera que a rentrée traga de volta o bom cinema, o melhor é ir ficando por casa, ou, sei lá, ir ver o mar...

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