E detive-me a pensar um pouco sobre isto, perguntando-me por que nos zangamos tanto em certas ocasiões, por assuntos de grandeza relativa. Falo por mim, antes de mais. Também tenho o "meu feitio" e exalto-me e aborreço-me por coisas pequenas, daquelas que, vendo bem, não têm assim tanta importância.
Todas as pessoas, mesmo as que mais amamos ou admiramos, nos desiludem e magoam, às vezes. E quantas pessoas, das que nos são queridas, não nos foram já ficando pelo caminho, porque a determinada altura nos afastámos sem uma razão óbvia, ou sem conseguirmos encontrar um motivo suficientemente válido e forte que o pudesse explicar. Não sou muito dada a amuos, nem a ressentimentos, não sou capaz de fazer birra durante muito tempo e uma das minhas maiores fraquezas é a incapacidade de prolongar uma zanga com as pessoas de quem gosto e que me importam. Fica um incómodo que me sufoca e quero logo fazer as pazes. Até quando acho que tenho razão. Se uma pessoa me ofende, prefiro dizer-lho, ainda que isso implique uma discussão mais ou menos acalorada.
E, apesar de difícil, tentar pôr-se no lugar do outro e percebê-lo pode ser um interessante exercício. É que há tanta coisa que uma boa conversa, olhos nos olhos, permite esclarecer...
Enfim, a vida é demasiado curta e, no fundo, o mais importante são os afectos: guardar os amigos verdadeiros coladinhos ao coração e levá-los connosco vida fora. E acreditar que tudo na vida pode ser sempre melhor. E ter quem acredite connosco.
Enfim, a vida é demasiado curta e, no fundo, o mais importante são os afectos: guardar os amigos verdadeiros coladinhos ao coração e levá-los connosco vida fora. E acreditar que tudo na vida pode ser sempre melhor. E ter quem acredite connosco.
Há muitas motivações para o mau estar. Umas porque o são, de facto, outras porque dão jeito.
ResponderEliminarTenho um feitio tramado - entenda-se difícil - e percebo o quão fácil é conseguir uma desculpa para os maus momentos.
Felizmente, tenho a capacidade de saber 'dar a volta'. No bom sentido.
Antes que a coisa se torne irreversível.
Fácil mesmo é concordar consigo. Não apenas porque sim mas, fundamentalmente, porque concordo com esta sua ideia:
"Enfim, a vida é demasiado curta e, no fundo, o mais importante são os afectos: guardar os amigos verdadeiros coladinhos ao coração e levá-los connosco vida fora. E acreditar que tudo na vida pode ser sempre melhor. E ter quem acredite connosco."
Tal e qual.
Tenha um dia maravilhoso e aceite um beijinho, Isabel.
E, como diz o provérbio: "depois da tempestade, vem a bonança".
EliminarCom o tempo também se vai aprendendo a ser tolerante e a relativizar, digo eu. Porque o que uma certa maturidade traz de bom é a sabedoria e a serenidade. Parece pouco. Mas é imenso...
Hoje temos sol e dia promete ser bom, sim. Por mil razões.
Beijinho aceite. Outro para si.