Há um ar de prodígio alguns minutos antes do sol-pôr
Tudo se impõe serenamente na sua própria nitidez
A verdade das coisas aparece ao menos uma vez
Nenhuma sombra à volta seja do que for
Não se perde migalha Qualquer pouco nos é muito então
Estamos sentados sós cobertos de silêncio gravemente olhando
o que de tantos anos gentes e lugares ali se vão juntando
numa presença oculta e muda onde começa agora sim a solidão
(Mário Dionísio)
Li e fiquei a olhar para a foto ... pensando.
ResponderEliminarBeijinho e bom domingo, Isabel.
A foto...o cais... a ânsia de partir...
EliminarProvavelmente porque ando agora fazer uma formação em literatura (mais uma), estou ultimamente ainda mais ligada às imagens e às palavras e seduz-me o que há nelas de tentativa de ver para lá do imediato das coisas.
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Quando vejo as fotografias do Paulo, da Isabel, ou de outros artistas que conheço, e depois as minhas, como esta, quase me envergonho um bocadinho. Mas logo a seguir lembro uma canção de João Gilberto e penso que ele tinha razão. É que "no peito dos desafinados também bate um coração"...
O Domingo está no fim, mas fica a intenção :P
Beijinho