As nossas tardes são às vezes a melhor parte dos meus dias, feitas de instantes perfeitos a saber a eternidade, nas horas dos abraços sem pressa, em que deixa de haver mundo porque o mundo todo és tu; e te encostas a mim em abandono, e com beijos lentos te entrego o meu corpo e eu inteira nele, e as tuas mãos grandes me arrepiam a pele, que percorrem devagar, a sufocar o incêndio do que provocam em mim.
Então não somos mais que sensações, e sonhos e esperanças, e carícias e prazer, numa dança louca e linda de quem se conhece de cor e se (re)descobre e encanta na simplicidade do que só se sente, sem palavras nem explicações, sem antes nem depois, sem ontem ou amanhã; do que apenas se vive no silêncio emocionado de um colo grande e bom.
Então não somos mais que sensações, e sonhos e esperanças, e carícias e prazer, numa dança louca e linda de quem se conhece de cor e se (re)descobre e encanta na simplicidade do que só se sente, sem palavras nem explicações, sem antes nem depois, sem ontem ou amanhã; do que apenas se vive no silêncio emocionado de um colo grande e bom.
Maravilhosa escrita, 'suportada' pelos não menos maravilhosos Chico Buarque e Maria Bethania.
ResponderEliminarTenha uma bonita semana, Isabel.
Beijinho
Chico e Bethânia são sempre maravilhosos.
EliminarQuanto ao resto, muito obrigada.
Boa semana também para si.
Beijinho