O tempo, já se sabe, serve sempre de assunto de conversa, em queixas sucessivas, transbordantes de decepção e contrariedade. Uma fatalidade mais, os caprichos e inconstâncias do tempo... A juntar a tantas outras: a crise e a UE, o Costa e o Seguro, o IVA e os cortes, o Tribunal Constitucional, e sei lá que mais. No fim, o típico encolher de ombros e o inevitável: "É a vida..."
Mas hoje, esqueçamos um pouco tudo isso, peguemos no ramo que se quer grande e colorido, feito de malmequer, papoila, oliveira, videira, alecrim e espiga de trigo, símbolos do pão, do ouro, do amor, da paz, da saúde e da alegria, e concentremo-nos no apelo telúrico da renovação da vida, que é sempre, no fundo, tão bonita e tão boa de festejar...
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