quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Tempo de Natal e um abraço bom

Através da minha enorme janela, olho a cidade que está para lá do vidro e vai despertando na manhã fria e chuvosa, vejo as luzes e os carros a deslizar pelo piso molhado, os chapéus claros, escuros, lisos, ou de padrão, que dão um colorido diferente a quem passa apressado, e as copas da árvores de um verde cada vez mais amarelecido pelo Outono, a agitar-se ao vento.
Olho tudo, demoradamente. Gosto de ficar a observar a vida lá fora. De lhe dar atenção. Porque há nisso qualquer coisa de tranquilizador. Como se tudo estivesse no sítio certo.
Agora, já sinto que é Natal. Nesta época gosto de frio, de chuva e dos dias cinzentos, levemente melancólicos, que dão um sabor especial ao regresso a casa e que eu associo a lume, a bebidas quentes, a harmonia, a companhia e a intimidade.
É talvez porque este é um tempo de afectos e de união, que me dá uma vontade imensa de estreitar num grande abraço todas as pessoas de quem eu gosto, as que me são próximas e me importam, as que estando fisicamente mais perto, ou um pouco mais longe, me ocupam o pensamento e o coração.
E o que é que pode haver de melhor, no Natal, que um longo e sentido abraço de quem se quer bem?

2 comentários:

  1. "E o que é que pode haver de melhor, no Natal, que um longo e sentido abraço de quem se quer bem?"

    Pouco, muito pouco.

    Um beijinho com votos de um feliz natal.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigada. Feliz Natal também para si, António. :)

      Um beijinho

      Eliminar