quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Pinoquices


Já só dá para rir

Ser mentiroso é uma condição de marca da maioria dos socialistas. Só que alguns reconhecidos mentirosos deveriam ter mais cuidado. Há mentiras que nem sequer são muito gravosas, digamos que não é por apanhar com elas que vem daí mal ao mundo. Mas poderiam servir, ao menos, para nos refrescar a memória sempre que o mentiroso em questão é reincidente e as suas mentiras, num passado recente, nos saíram muito caras. Trata-se agora da já conhecida prelecção de Sócrates aos microfones da RTP quando, com a voz algo embargada pela emoção, afirmou que era do Benfica, lembrava-se bem, porque ia a caminho da escola na Covilhã, ouvindo o relato do Portugal Coreia do Norte, e ficou tristíssimo porque Portugal estava a perder por 3-0. Felizmente que havia Eusébio e quando Sócrates chegou à escola, Portugal tinha vencido por 5-3. Faltou a Sócrates o ponto para o avisar que o jogo foi às 15 horas de um sábado, 23 de Julho e que as escolas da Covilhã, salvo erro ou omissão estão fechadas para férias neste dia da semana e neste dia do ano. Sócrates, igual
a ele próprio. Na escola ao Sábado de tarde, como na Universidade ao Domingo. Mas há quem goste…


O texto não é meu. É, uma vez mais, indecentemente roubado a um dos "meus" blogues, o Espumadamente, de Nelson Reprezas.
Mas apeteceu-me republicá-lo aqui. Porque tudo isto é demasiado ridículo. E outras coisas mais. Com uma ressalva: a mim não me dá bem para rir. A minha vontade é mais a de um imenso e tonitruante "Por qué no te callas"? (já agora extensivo a Mário Soares, que há muito anda também "a pedi-las"...)

8 comentários:

  1. Não iria tão longe, Isabel.
    Quando diz que "Ser mentiroso é uma condição de marca da maioria dos socialistas", embora tendo em devida consideração que diz "maioria", creio que peca por exagero.

    O que dá relevo á 'mentira socialista' é o facto de ser gente que deveria, pelas funções exercidas e a querer exercer, ter cuidado com o que diz e como diz.

    Com este episódio, está descoberta a maior vocação de Sócrates: estudar ao fim-de-semana. Ele que, muitos anos depois, terminou a sua licenciatura num domingo vulgar. Talvez pela força do hábito.

    Quanto a Soares, desculpará mas já só com ... tradução simultânea.

    Um beijinho

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    1. Não sou eu que digo. É o Nelson. Mas eu concordo com ele. Claro que todas as generalizações pecam por excessivas, mas admitindo que haverá entre eles pessoas muito sérias, porque em tudo há excepções, tenho dos socialistas a pior das impressões. Por tudo! Olhe, por exemplo, por serem os principais responsáveis pelo estado a que isto chegou e negarem-no com veemência no maior descaramento.


      Não acho piada sequer, sabe porquê? Porque é com exemplos como o de Sócrates e de outros como ele que vai passando a ideia que o mundo é dos "chicos espertos", convencidos que estão da sua "esperteza saloia"...

      E a verdade é que como diz o Nelson, ainda "há quem goste..."

      Quanto a Soares e para terminar, o que me espanta é que continuem a dar-lhe "tempo de antena" nos mais diversos meios de comunicação e a pedir-lhe opinião. Enfim...

      Beijinho

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  2. Já agora um bom ano para si.
    Essa questão da maioria dos socialistas serem mentirosos parece-me um pouco facciosa e eu não sou um socialista, e considero que o Sócrates foi genericamente um (muito) mau primeiro-ministro.
    Ainda recentemente um ex-presidente Brasileiro durante o lançamento do livro do Sócrates lançou o repto: "Ó José, você tem de voltar a politicar", pelo que temo que a coisa não fique por aqui.

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    1. Obrigada Sérgio. Bom ano para si também. :)

      Posso ser facciosa, sim, Sérgio, mas tenho muitas razões para achar que os socialistas são capazes de (quase) tudo o que é mau. Haverá entre eles, decerto, algumas (poucas) pessoas impecáveis. Sócrates não foi apenas um mau primeiro-ministro. Foi péssimo! O pior de todos. Por isso o estamos a pagar tão caro.
      Por mim pode ir politicar, mas de preferência para o "raio que o parta!"

      (Peço desculpa pela vulgaridade da linguagem, mas quando se fala nesta criatura, eu passo-me. É que não conheço maior "cara de pau"...)

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    2. Ora ora, não precisa de pedir desculpas. Até gosto de a ler assim: mais espontânea e directa.

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    3. Espontânea e directa sou sempre, Sérgio!

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    4. Pronto, pronto... Efusiva talvez adjective melhor.

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