domingo, 10 de janeiro de 2016

Do desejo



Hoje, a crónica quinzenal de Júlio Machado Vaz no Notícias Magazine dizia o seguinte sobre o desejo: (...) amadurecido, como um bom vinho, recusa pressas e veste a dança dos corpos de roupagens que a anunciam e prolongam para lá do espasmo, damas de honor sem as quais a boda perde brilho: cumplicidade, riso, ternura. Comparado a quem degusta vagarosamente essa maravilhosa bebida, fala também do gozo da pausa, do erotismo difuso, da viagem lenta ao fim do copo e do corpo, da luz já outonal de Setembro, dos adágios tocados a quatro mãos e dois imaginários; do desejo vintage!
E lembrou-me uma conversa que tive ontem com umas amigas, na qual falávamos de como o sexo também se vai tornando melhor com a experiência e o tempo e como pode tornar-se até mais livre e estimulante.

2 comentários:

  1. A minha conclusão é que, quando os gajos se juntam falam de futebol, já as senhoras quando se juntam falam... do acordo ortográfico...

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    1. É uma conclusão precipitada, Sérgio. Eu não teria tantas certezas... Diz-me a minha experiência que as conversas entre "senhoras", como diz, abordam todos os assuntos sem excepção, da política ao "acordo ortográfico", passando até pelo futebol, assunto que não me interessa em particular, mas não é exclusivamente masculino, de todo. Em cada um deles, no entanto, há o que é susceptível de ser dito e há o que, mesmo entre amigos(as), é indizível por excessivamente privado.
      Do mesmo modo, também estou em crer que as conversas masculinas estão para lá do clichet, ou então não ficariam muito bem na fotografia. E não vos tenho por tão limitados...

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