quinta-feira, 23 de maio de 2013

L'amour ne peut plus voyager...


... il a perdu son messager
C'est lui qui venait chaque jour
Les bras chargés de tous mes mots d'amour

Je voudrais sans le nommer lui rendre hommage...

Marcou profundamente a minha adolescência e ainda hoje sei de cor os  poemas mais emblemáticos. As  suas canções, que tocávamos até à exaustão, foram os hinos que embalaram os nossos primeiros amores e nos alimentaram os sonhos mais insensatos. Com este egípcio, de ascendência grega, mas francês no coração, verdadeiro cidadão do mundo, aprendi a amar a poesia e a gostar ainda mais da língua em que cantava.
Georges Moustaki morreu hoje. E quando morre um poeta a vida parece que fica um pouco mais vazia...
Il est parti dans le ciel bleu
Comme un oiseau enfin libre et heureux.
Mas as suas canções, os seus poemas, ficarão connosco para sempre. E parafraseando aquele que é, talvez, o mais famoso dos seus textos:
nous ferons de chaque jour toute une eternité d'amour que nous vivrons à en mourir...

6 comentários:

  1. Não sabia que tinha morrido Le Météque.

    Como a Isabel, adorava as suas canções e ainda gora as oiço frequentemente. Poemas eternos...

    Bjo

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  2. Também foi aqui pela blogosfera que soube desta triste notícia.
    Cheguei a vê-lo ao vivo, mais que uma vez, a última das quais há meia dúzia de anos.
    Com as devidas distância é "un compagnon de route". E, por isso, um bocadinho de nós quebra-se hoje. Mas, como diz, os poemas são eternos. E permanecem connosco e em nós ;)

    Beijinho

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  3. Moustaki e Ray (Doors) dois grandes nomes da música que nos deixaram em dois dias. Sendo eu francófono, a morte de Moustaki doeu-me mais, mas Ray era um nome incontornável nessa fabulosa banda que foram os Doors
    Bom fds

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    1. Também eu sou completamente francófona e por isso a morte de Moustaki tocou-me de perto.

      Obrigada, Carlos, bom fim de semana também para si :)

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  4. Vou ser muito sincero: ou sou de uma geração muito acima, ou de uma outra meia hora abaixo. De qualquer forma é imperdoável o meu desconhecimento... :(

    Beijinho :)

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    1. Imperdoável não é, claro!...
      Eu é que sou muitíssimo francófona e, adolescente, tinha muitos amigos do liceu Francês. Por isso, os poetas/músicos franceses e toda a cultura que lhes estava associada enchiam-nos os dias.

      beijinho :)

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