segunda-feira, 29 de julho de 2013

Falta-me o mar


Este foi um Julho atípico, marcado por aquela malvada constipação, ou virose, ou lá o que foi que me ia dando cabo de um ouvido, e tantas outras incertezas, ilusões, desilusões, desassossegos, ansiedades, com as mais diversas origens, que me mantiveram afastada da praia o mês inteiro.
É verdade que agora só me restam os fins de semana e que eu dispenso e  às vezes até evito as enchentes típicas da época, com criancinhas aos guinchos, música aos berros, calor em excesso e todas as variantes do(s) lazer(es) massificado(s).
E, no entanto, falta-me o azul imenso e a vastidão das águas onde preciso de pousar os olhos e deixá-los ficar, porque é nessa visão contemplativa e extasiada de céu e mar juntos, ou no aparato da onda que se lança desabrida sobre a areia da praia, que me reequilibro e volto a sentir a harmonia do mundo e da vida e redescubro a paz interior que me dá a força de acreditar e prosseguir.
Um dia destes, tenho mesmo que ir vê-lo...

2 comentários:

  1. Isabel, eu que sempre adorei mar, rio, lagoa, há mais de dois anos que não ponho em qualquer um deles um único pé. Costumo dizer que ninguém me vê na rua por tão transparente que me encontro (e o bronze é tão mais saudável...) e, contudo, acho que não "pirei" da cabeça. Vou seguindo por outros caminhos, paciência e que remédio...

    Beijinhos e bons fins-de-semana estivais :)

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    1. Claro, Paulo, o que é bom é há sempre outros caminhos, nos quais se descobrem novos encantos. Afinal tudo tem um lado bom e outro que nem tanto... ;)

      Obrigada.
      Beijinho :)

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