terça-feira, 20 de agosto de 2013

Le mal de Paris



Por uma razão qualquer, que não sei explicar, Paris entranhou-se-me na pele e  ficou agarrada a mim para sempre. Há lugares assim, que nos seduzem, que nos tocam nos mais fundo da alma e que nos acompanham a vida toda, mesmo quando distantes.
Quem me conhece bem, sabe deste meu amor sem tamanho, da magia tão especial que não consigo sentir em nenhum outro sítio, de como me emociono sempre que vejo um filme rodado na cidade que eu trago no peito e que também é minha, ou de como me apetece ficar a falar dos seus encantos, como de resto já fiz aqui, mais de uma vez.
Porque sinto que Paris me pertence, que já me pertencia, de certo modo, ainda antes do pasmo embevecido daquele longínquo primeiro encontro, em que a vi ainda mais deslumbrante e maravilhosa do que eu a pudera imaginar. E me enamorei dela; e essa paixão se tornou um caso sério; e tive logo a certeza que  a ia guardar no coração. E que era para durar.
É por isso que às vezes me dá uma saudade enorme de Paris, mistura perfeita de nostalgia e vontade, que é também o sinal inequívoco de que está na altura de lá voltar.



2 comentários:

  1. Respostas
    1. Ora aí está uma cidade que não me encanta! Estive em Londres uma vez, não posso dizer que não tenha gostado, mas não me toca, nem a guardei no coração. De resto, nunca mais tive vontade de lá voltar.
      Já Paris... A Paris tenho de voltar repetidamente, porque é como voltar aos braços de um amor antigo, que nos marcou para sempre. ;)

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