sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Regresso às aulas



Contrariamente ao que se passa com muita gente, em especial nesta altura do ano, nunca me custam as segundas-feiras, nem o pós-férias, ou o começo de um novo ano.
Na verdade, não sofro desse desalento do (re)começo, nem consigo compreender bem a nostalgia do ócio, que se manifesta nas mais diversas formas de abatimento e afecta de maneira mais contida, ou mais ostensiva, pessoas de todas as idades. Eu regresso sempre cheia de força. E depois, lá mais adiante, é que me apetece parar de novo. Porque o que me sabe mesmo bem é que à azáfama do quotidiano, à rotina carregadinha de horários rígidos e de obrigações a cumprir, se sucedam os períodos de puro prazer, em que me posso deixar guiar pela vontade de cada momento e em que o tempo é todo meu, numa cadência alternada, tal como depois da noite surge o dia, e depois da escuridão vem a luz, ou depois da tempestade a bonança.

2 comentários:

  1. Tenho a mesma forma de encarar as coisas.
    Não custa nada.

    Bom fim de semana.

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