segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Sem ti


E de súbito desaba o silêncio. 
É um silêncio sem ti, 
Sem álamos, 
Sem luas. 

Só nas minhas mãos 
ouço a música das tuas. 
                     
                             Eugénio de Andrade

(Fotografia de Maria Cristina Guerra)

4 comentários:

  1. Isabel, gosto imenso de Eugénio de Andrade e, por isso, daqui lhe envio o Conselho que ele próprio escreveu:
    Sê paciente;
    espera que a palavra amadureça
    e se desprenda como um fruto
    ao passar o vento que a mereça.

    Eugénio de Andrade.

    Beijinho :)

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    1. Eu também adoro Eugénio de Andrade. Foi quando o descobri, a ele e a Vergílio Ferreira, deveria ter uns dezassete anos, que me convenci que era mesmo literatura que eu queria estudar.

      Este "conselho" tem muito a ver com o post que vem depois deste.
      E apetece-me, a propósito, retorquir(lhe) também com palavras de EA. Estas, por exemplo.

      "Colhe
      todo o oiro do dia
      na haste mais alta
      da melancolia."

      ou

      "É urgente inventar alegria,
      multiplicar os beijos, as searas,
      é urgente descobrir rosas e rios
      e manhãs claras. "

      Beijinho :)




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  2. Maravilha!!...
    Ate amanhã Isabel.
    Beijinho :)

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    1. Sem a poesia, (e a música, o sol e o mar - e tudo o que nos delicia e faz felizes) a vida não teria a mesma graça...

      Beijinho ;)

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