segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Imperdoável



Apesar de não ter conseguido ler todo o artigo, que é daqueles "premium" que tem que se ser assinante - e, por isso, pagar  - para conseguir ler na íntegra, concordo com o que pude ver do que diz João Marques de Almeida no artigo "Simplesmente ordinário" publicado hoje no "Observador": As imagens de António Costa a discutir com um eleitor não deixam qualquer dúvida: o PM é um homem ordinário, sem a educação adequada ao cargo que ocupa. Para ser o líder político de um país, sobretudo de uma democracia, não basta ser eleito. É necessário ser exemplo. As divergências ideológicas e confronto político são naturais. A dureza e a a frieza que a luta pelo poder exigem são aceitáveis. Mas a ordinarice em público não pode ser desculpada. (...)
Também a mim me parece que aquela atitude não tem justificação, e que os argumentos utilizados - aquela coisa do "também sou humano" e o eterno dito popular, que vai servindo para tudo e mais alguma coisa, "quem não se sente não é filho de bom gente" - não são suficientes. Não interessa, para o caso, se era verdade ou mentira o que disse o velhinho, nem se ele era ex-autarca do CDS, ou quais as suas motivações, ou intenções.
Nada, mesmo nada, legitima aquela reacção excessiva e desproporcionada. E depois, quem tem nível e classe tem-nos em todas as circunstâncias da vida. A quem não os tem, facilmente "estala o verniz"... Foi o caso. 

2 comentários:

  1. De uma grosseria que roça o insuportável, e de sobranceria já nos deu provas, de sobejo. Mais quatro anos de estagnação na confortável companhia dos seus comparsas.

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